terça-feira, 20 de abril de 2010

Paródia de O grito






(original)

Origem




Na paródia e sua origem, podemos parodiar o pagode ou pagodiar a paródia.
De ode pagode, ou pagode pra ode.

..DaN..

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DEFINIÇÃO DE PARÓDIA

Em definição simples, a paródia, enquanto termo literário, refere-se ao processo de imitação textual com intenção de produzir um efeito de cómico. A forma como se processa essa imitação, a motivação para o acto imitativo e as consequências esperadas para esse acto determinam a natureza literária da paródia

Lisbela e o prisioneiro

TRABALHO SOBRE A INTERTEXTUALIDADE QUE O FILME APRESENTA:
A LISBELA E O PRISIONEIRO (assista ao trailer)

O filme Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, é uma transposição para o cinema da peça homônima de Osman Lins, que Jorge Furtado, Pedro Cardoso e Guel Arraes transformaram em um especial de TV de 50 minutos. Com base no filme, respondam as seguintes questões:

Sinopse do filme:

O filme Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, conta a história de uma moça romântica e fascinada por filmes de romance, que faz da sua vida real similar aos capítulos dessas histórias que ela acompanha no cinema. O enredo se passa num cenário nordestino, onde há pessoas pobres, sofridas e sonhadoras e também um “cabra-macho” matador que adora se vingar, matando aqueles que atrapalham seu caminho. Eis que surge nesse lugarejo, um belo rapaz aventureiro, de nome Leleu, conquistador e esperto, que arranja muitas confusões envolvendo os personagens da trama, conquista o coração de Lisbela, se apaixonam perdidamente, diante de muita realidade, fantasia e diversão.

No filme, é possível perceber a presença de diversos jogos intertextuais além de citações, referências e alusões. Discutam cinco aspectos intertextuais presentes no filme:

Encenação da peça A Paixão de Cristo, da Bíblia.
O personagem do filme virando um lobisomem de um livro ou de outro filme.
O filme com final feliz similar aos filmes norte-americanos.
A cena em que o touro invade o lugarejo como uma cena de rodeio e touradas na Espanha.
A oração feita na ora do casamento, feita com inversão de palavras.

Na obra de Guel Arraes, há diversos exemplos de dois recursos lingüísticos: polifonia e heterogeneidade enunciativa. A polifonia, segundo Mikhail Bakhtin, é a presença de outros textos dentro de um texto, causada pela inserção do autor num contexto que já inclui previamente textos anteriores que lhe inspiram ou influenciam. O outro fenômeno é a heterogeneidade enunciativa, que diz respeito à possibilidade do desdobramento das vozes no texto. Cite passagens no filme que exemplifiquem cada um desses fenômenos.

A polifonia é exemplificada no filme quando são recitados poemas de Camões e Vinícius. Isso acontece no circo, na apresentação da mulher que vira macaco.
A heterogeneidade enunciativa acontece nos momentos em que a personagem traz para sua vivência as tramas descritas nos filmes que ela assiste no cinema, com uma releitura adaptada a outros personagens. Isso acontece no momento em que o personagem principal enfrenta o touro no meio da praça.


Estabeleçam um diálogo intertextual entre o filme e outro objeto cultural externo à obra.

O filme Lisbela e o Prisioneiro faz uma intertextualidade com o filme O Alto da Compadecida.
No cenário: Lugar onde se passam as duas tramas são semelhantes, a região, a cultura, o clima.
Os personagens: A mocinha, em que nos dois filmes são filhas de pessoas importantes na cidade, vive uma história de amor que não é aceita pelo pai, porém não desistem de vivê-la.
O mocinho, em que nas duas tramas usam a esperteza e a arte da retórica para se darem bem, se rende ao encanto da mocinha.
O vilão, em que nas duas histórias são assassinos profissionais, que não tem misericórdia de suas vítimas e que sempre fazem uma oração depois que matam.
Dentre outras semelhanças, a linguagem, sotaque, homens da lei que não têm coragem, não dominam e não têm o respeito da população e do mesmo modo os atores das duas tramas que são quase os mesmo, até mesmo pela veia cômica que possuem e que a história exige.


Citem duas passagens do filme em que é possível fazer um diálogo intertextual com a publicidade.

É possível fazer um diálogo intertextual com a publicidade nos momentos em que o protagonista divulga o elixir garantindo a satisfação de quem compra. No marketing que Leleu faz ao anunciar a apresentação no circo, dizendo que “Mulher bonita não paga...”.


Cláudia Mendes, 1º período/Jornalismo
Alisson Almeida, 1º período/ Publicidade e Propaganda
Jussara Pereira, 1º período/ Publicidade e Propaganda
Tiago de Souza, 1º período/ Publicidade e Propaganda

ACESSE E SORRIA

http://www.humorafaol.kit.net/parodias.htm

Paródia

Paródia (Mentiras) de Adriana Calcanhoto

Nada sobrou para gastar
Eu quero comprar estas xícaras
Eu vou te enganar, meu amado
Dizer que é para a família...

Eu vou me render, não seguro
Só sei aumentar estas dívidas
Eu quero roubar do seu bolso
Eu já apanhei, mas não ligo...

Compro tudo a minha volta
Assim me sinto tão bem
Ainda mais se você paga
Para mim...

Nada sobrou para gastar
Vou ter que inventar mais mentiras
Eu vou invadir sua conta
Já que não entende minha língua...

Eu vou trabalhar em segredo
Eu vou esconder meu caixinha
Eu vou derramar-me num pranto
Dizer que acabou a alegria...

Faço uma reviravolta
Finjo que não estou bem
Que é para ver se você paga
Para mim...

Natália Guimarães

Paródia

As árvores e o machado

Um homem muito rico e poderoso saiu à procura de terras para comprar. Andou, andou muito até encontrar uma boa fazenda.
Logo que foi possível, mudou-se para sua nova propriedade, iniciou grandes obras para seu conforto e de sua família.
Um vizinho interessado em fazer uma amizade proveitosa, veio oferecer para ajudar, tornou-se cúmplice e amigo leal do fazendeiro.
Uma grande lagoa estava sendo construída e um jardim enfeitaria toda a extensão do açude. Para que estas benfeitorias fossem feitas, a água seria desviada de seu leito normal e a floresta seria toda devastada, mudando toda a paisagem e prejudicando as terras circunvizinhas.
Toda a população daquela região foi muito afetada, desanimados logo decidiram vender seus sítios a preços bem baratos, pois devido aos estragos os preços caíram muito.
O leal vizinho interesseiro ficou muito triste, pois sua vida também foi afetada pelo desastre ambiental que ele mesmo ajudara a provocar.

Moral da história: Quem não se importa com o próximo, em prol de benefícios próprios acaba por sofrer conseqüências de seus atos permissivos.



Eliane